Subscribe:

Ads 468x60px

domingo, 7 de abril de 2013

Boa noite meus camaradas

Boa noite gente desejo que Deus proteja a cada um de vocês, aqui deixo meu abraço e sempre lembrem Deus acima de tudo e de todos. Axé capoeira e Axá a todos
Axé amigos.


António Carlos de Lima, Mestre Liminha D’Ogum,
nasceu no dia 8 Agosto de 1964, Taquaritingua estado de São Paulo, Brasil. Começou a praticar Capoeira aos 13 anos de idade no Clube Volkswagen, com o Mestre Celso de Moura. Em 1984 formou-se Contra-Mestre, com o Mestre Bira e seu irmão Mestre Lima em Santos, estado de São Paulo, Brasil. No ano 1990 confirmou seu nίvel e estatuto, Mestre de Capoeira com Mestre Lima.
No mesmo ano mudou-se para o Recife, onde continuo a desenvolver seu trabalho de Capoeira na companhia do Mestre João Capoeira. No Recife, Mestre conhece Mestre TéTé. Em 1994 chega a Genebra, Suiça, onde fez parte do grupo de Capoeira (Ginga do Corpo Negro). Em 1996, Mestre Liminha por decisão sua abandona o grupo e funda “Associação de Capoeira Arte Popular” em Genebra.
Com academia criada, Mestre desenvolveu e desempenhou um trabalho de Capoeira a sua imagem. Organizou encontros de Capoeira, manifestações e outros eventos na Europa. Em 2001 realizou o seu primeiro CD de Capoeira « Revelação » em Genebra. Por motivos particulares, Mestre deu uma nova forma ao jogo, desenvolvendo e assimilando sua Capoeira numa forma tίpica africana, confirmando um estilo próprio, (Capoeira Antiga).
Em 2004 realizou seu segundo CD de Capoeira « Geração Africana » em França, Clermont-Ferrand, com participação do aluno Ataare da Costa. Mestre deu inίcio aos seus projectos da Capoeira Antiga. Foi um defensor completo sobre os valores da cultura afro-brasileira na Europa.
A vida do Mestre é cheia de histórias em volta da Capoeira, Mestre influênciou uma nova geração de capoeristas. Foi exemplar na maneira de ensinar e transmitir sua capacidade pela Arte. Viveu e conviveu toda sua vida pela Capoeira. Mas por motivos de saúde, Mestre Liminha D’Ogum veio a falecer no dia 3 Novembro de 2005 em Genebra, Suiça. Tinha completado os seus 41 anos de idade. 

Áxe camaradagem

Áxe meus camaradas da capoeira queria lhes desejar uma boa tarde,e que Deus cuide de cada um de vocês.

Homenagem do mês: Mestre Totonho de Maré

Mestre Totonho de Maré, Antonio Laurindo das Neves, nasceu em 17 de setembro de 1894 na Ilha de Maré, localizada na Baía de Todos os Santos em Salvador. Filho de Manoel Gasparino Neves e de Margarida Neves, faleceu em 18 de outubro de 1974, aos 80 anos. Mestre Maré foi um dos fundadores da famosa Gengibirra ao lado de importantes figuras da Capoeira Angola como Mestres Noronha, Amorzinho, Aberrê, entre outros. Foi muito respeitado nas rodas de capoeira e costumava cantar uma quadra que indicava o lugar privilegiado que ocupava na capoeira angola. Mestre Maré utilizava a expressão “galanteria da capoeira” quando se referia aos antigos mestres da capoeira baiana.

Quem quer saber do meu nome,
como foi dado na pia*


Mestre Aberre

Mestre Aberre 

Nombre: Antonio Raimundo Aberrê
País: Brasil
Ciudad: Salvador, Bahia
Origen: Mestre Antonio de Noronha
Antonio Raimundo conhecido na Bahia como Mestre Aberre praticava capoeira na baixada do Matatu Preto no bairro do Matatu.
Treinava com diversos capoeiras como Onça Preta, Geraldo Chapeleiro, Totonho Maré, Creoni, Chico Três Pedacos, Pedro Paulo Barroquinha, finado Barboza e foi o formador do finado Mestre Caiçara e mestre Canjiquinha.
(Grupo Gingarte: http://gingartezonanorte.no.comunidades.net)
Meu nome é Washington Bruno da Silva, conhecido como Canjiquinha ou Mestre Canjiquinha. (…) Aprendi capoeira em 1935 e meu mestre foi o finado Aberrê. Se eu sei alguma coisa, a ele eu agradeço.
Eu era menino, menino. Tinha lá uma baixada chamada Matatu Preto, um morro no bairro do Matatu e lá embaixo tinha um largo, um terreiro. Lá, aos domingos, vinham todos aqueles capoeiristas, vinha Onça Preta, Geraldo Chapeleiro, Totonho Maré, Creoni, Chico Três Pedacos, Pedro Paulo Barroquinha, finado Barboza e esse cidadão chamado Antonio Raimundo, apelidado por todos Aberrê. Todo domingo eu ia la olhar, até que um dia ele me chamou e disse: “Meu fio, venha cá. Cê que aprende capoera?” Eu disse: quero. Então ele mandou eu me abaixar e vupt, deu um chute. Eu depressa dei um pulo pra trás e ele: “Óia, meu fio, a partir de hoje vô lhe ensina.”
A partir desse dia, todo domingo eu tava la e ficava naquela: vai pra lá e vem pra cá, isso é assim, desce pra lá, negativa e queda de rim… E assim ia. Às vezes ele mandava eu ficar em pé e me empurrava. Eu perguntava: “Por que empurra assim?” E ele: “Por que empurra?” e se amanhã cê tiver na rua e um cara lhe empurra? Cê sabe cair?
Em 1941, a convite de Aberrê (ex aluno de Pastinha), Pastinha foi a uma roda de domingo da Ladeira de Gengibirra, no Bairro da Liberdade, onde os melhores mestres costumavam encontra-ser. Aberrê já era famoso nessas rodas e após passar a tarde lá, um dos maiores mestres da Bahia, Mestre Amorzinho, pediu que Pastinha ficasse à frente da Capoeira Angola.

   

Mestre Canjiquinha

Nombre: Washington Bruno da Silva
Pais: Brasil
Ciudad: Salvador, Bahia
Nacimiento: 25-09-1925
Defunción: 1994
Origin: Mestre Aberrê
Washington Bruno da Silva – Mestre Canjiquinha, nasceu a 25 de setembro de 1925, em Salvador. Discípulo do Mestre Raimundo Aberre, natural de Santo Amaro da Purificação, Canjiquinha foi um dos capoeiras que mais visibilidade deu a sua arte, viajando por todo o Brasil em exibições e também atuando em muitos filmes entre ao quais, Barlavento (Glauber Rocha) e O pagador de Promessas (Anselmo Duarte).
A partir dos anos 60, quando a capoeira se tornou mais conhecida e divulgada no Brasil, a figura do Mestre Canjiquinha ganhou maior relevo. Sua academia tornou-se uma das principais agências de formação de novos capoeiristas com Mestre Paulo Dos Anjos, Geni, Lua – que se tornaram mestres de outros e contribuídores para a expansão da capoeira em outros paises. São os responsáveis pela continuidade da herança de Canjiquinha. A este a capoeira deve uma serie de invenções sendo as mais conhecidas aquelas que ele introduziu nos toques e jogos : Muzenza, Samango, Samba de Angola.
“Canjiquinha é um capoeira jovem e ágil, fazendo com que se destaque entre os seus companheiros, porém o seu maior destaque é no canto e no toque. Canta como bem poucos e com um repertório vastíssimo, inclusive com uma grande facilidade de improvisar e de todos é quem mais tem contribuído para a adaptação de outros cânticos do folclore, à capoeira”
Fuente capoeiranacao.org
“A Capoeira é alegria, é encanto, é segredo”
Washington Bruno da Silva, nasceu em Salvador (BA), filho de D. Amália Maria da Conceição. Aprendeu Capoeira com Antônio Raimundo – o legendário Mestre Aberrê. Iniciou-se na Capoeira em 1935, na Baixa do Tubo, no Matatu Pequeno. “No banheiro do finado Otaviano” (um banheiro público). Filho de lavadeira, Mestre Canjiquinha foi sapateiro, entregador de marmita, mecanógrafo. Dentre outras atividades foi também jogador de futebol (goleiro) do Ypiranga Esporte Clube, além de cantor de boleros nas noites soteropolitanas.
Foi um visionário da capoeira, dizia sempre aos seus alunos” A capoeira não tem credo, não tem cor, não tem bandeira, ela é do povo, vai correr o mundo”. Tinha uma característica toda própria de tocar o berimbau, instrumento que segurava com a mão direita e tocava com a vaqueta na mão esquerda, mantendo o berimbau a altura do peito. Canjiquinha na sua ascensão, mesmo não tendo sido aluno do Mestre Pastinha foi Contra Mestre na academia deste. Ao sair fundou, já como Mestre, a sua própria academia. ASS. De capoeira Canjiquinha e seus amigos, fundada em 22/05/52, por onde passaram grandes capoeiras, alguns dos quais hoje renomados Mestres: Manoel Pé de Bode, Antonio Diabo, Foca, Roberto Grande, Roberto Veneno, Roberto Macaco, Burro Inchado, Cristo Seco, Garrafão, Sibe, Alberto, Paulo Dedinho (conhecido hoje como Mestre Paulo Dos Anjos), Madame Geni (conhecido hoje como Geni Capoeira), Olhando Pra Lua (conhecido hoje como Lua Rasta), Brasília, Sapo, Peixinho Mine-saia, Papagaio, Satubinha, Vitos Careca, Cabeleira, Língua de Teiú, Urso, Bola de Sal, Boemia Tropical, Salta Moita, Melhoral, Lucidío, Bico de Bule, Bando, Dodô, Salomé, Mercedes, Palio, Cigana, Urubu de Botina, entre outros. Canjiquinha na sua academia jamais formou alunos, seguia a seguinte graduação: Aluno, Profissional, Contra Mestre, Mestre.
Participou também dos filmes “O Pagador de Promessas”, “Operação Tumulto”, “Capitães de areia”, “Barra Vento”, “Senhor dos Navegantes” e “A moça Daquela Hora”. Além de fotonovelas com Sílvio César e Leni Lyra. Fundou o Conjunto Folclórico Aberrê.

MANDEI CALHAR MEU SOBRADO MUSICA MUITO BOA

                mandei calhar meu sobrado


  Mandei, caiá meu sobrado
  Mandei, mandei, mandei
  Mandei caiá de amarelo
 Caiei, caiei, caiei!

 Amarelo que lembra dourado
Dourado, que é meu berimbau
Dourado, de cordão de ouro
Besouro, Besouro, Besouro

Pra quem nunca ouviu falar
Pra aqueles que dizem: é lenda!
Pois saibam que Besouro preto
Viveu, viveu e morreu!

Pras bandas de Maracangalha,
Sem temer a inimigo nenhum
Não valeu, seu corpo fechado
Pras facas de aticum!

Mas mesmo depois de morto
Entre uma e outra cantiga
Besouro vai sempre viver
Enquanto existir mandinga!

Mandei, caiá meu sobrado
Mandei, mandei, mandei
Mandei caiá de amarelo
Caiei, caiei, caiei!

Ê, viva meu deus!
Êê, viva meu deus, camará!
Ê, viva meu mestre!
Êê, viva meu mestre camará!
Ê, na capoeira!
Êê, na capoeira, camará!
Ê, vamos embora!
Êê, vamos embora, camará!